Entendendo o Assunto Esporte
e Cidadania
Sexta-feira 01 de Junho de 2012
Nos próximos anos, muito vai-se falar sobre esporte
no Brasil. No
intervalo de dois
anos, o País sediará
os maiores eventos
esportivos do planeta. Em 2014, a Copa do Mundo de Futebol será
realizada em várias cidades brasileiras.
E, em 2016, será a vez de a cidade do Rio de Janeiro receber os Jogos
Olímpicos e Paraolímpicos. O cenário não poderia ser mais propício para se
refletir sobre a presença do esporte na vida e no imaginário das crianças e dos
adolescentes. E o quanto ele pode contribuir para seu desenvolvimento integral.
Antes de qualquer coisa, vale lembrar que praticar esporte é um direito e
precisa ser garantido a cada criança e adolescente. Somado ao conjunto dos
demais direitos, oferece mais qualidade de vida a meninas e meninos. Especialistas
em desenvolvimento infantil reconhecem o esporte e a brincadeira como aspectos
fundamentais para o desenvolvimento saudável das crianças: eles ajudam a fortalecer
o organismo de maneira geral, melhorando aspectos psicológicos e físicos,
ensinam a trabalhar em equipe e a conviver com as diferenças étnicas e de
classe social. Em muitos casos, o esporte também representa um meio fundamental
para crianças e adolescentes aumentarem sua capacidade de lidar com situações
de conflito e de catástrofe e se recuperar de traumas. Além disso, pode ser um
aliado no processo educativo, em ações de combate à violência, ao racismo e à
discriminação. Ao ser incorporado ao currículo escolar, pode contribuir para
ampliar o número de matrículas e para estimular a aprendizagem. Em todo o
mundo, diversas experiências com esportes realizadas pelo UNICEF com governos e
sociedade mostram que é possível obter resultados positivos. Atividades
esportivas estão sendo adotadas para promover a saúde e alertar sobre os
efeitos nocivos do álcool, tabaco, entre outras drogas. Programas recreativos
têm criado ambientes seguros e ajudado a estabelecer relações estáveis entre as
crianças e entre elas e os adultos. São iniciativas que abrem janelas para que
as crianças expressem suas opiniões e idéias, tornando-se agentes de
transformação social.
Fonte: UNICEF
Publicado por Reginaldo Torres às 7:30h