Obama assina acordo de aliança estratégica com
Afeganistão
01/05
Terça-feira
É bom
lembrar que o Presidente foi um dos maiores caçadores ao terrorista da Guerra
do Afeganistão, terrorismo, Barack Obama, OTAN, como diz o velho ditado, mais vale o bem próximo do que o mal! Concorda. Veja a matéria em sua integra.
Em breves declarações
durante a cerimônia de assinatura no palácio presidencial na capital afegã, o
presidente americano declarou que com o acordo "estamos comprometidos a
substituir a guerra pela paz".
O acordo estabelece o
novo marco de cooperação entre os dois países uma vez que se complete a
retirada das tropas da Otan em 2014 e terá uma vigência de dez anos.
O pacto abrange tanto as
áreas de comércio e economia como de segurança e governança.
Entre outras coisas, abre
a porta para que os EUA mantenham uma presença militar no país asiático para
treinar as forças afegãs - algo que quis fazer e não pôde no Iraque - e
continue suas operações contra a rede terrorista Al-Qaeda.
"Com a assinatura
deste acordo estratégico, esperamos com antecipação um futuro de paz. Hoje
concordamos em ser sócios em longo prazo", declarou o presidente
americano.
A visita de Obama
culminará com um discurso transmitido ao vivo à população americana desde a
base militar de Bagram, nos arredores de Cabul, às 19h30 de Washington (20h30
de Brasília).
O líder partiu de
Washington no mais absoluto segredo e aterrissou em Bagram, onde foi recebido,
entre outros, pelo embaixador dos EUA no Afeganistão, Ryan Crocker, e pelo
vice-comandante das forças americanas nesse país, o tenente-general Mike
Scaparotti.
Dali, Obama se deslocou
em helicóptero ao palácio presidencial de Karzai.
A visita do presidente ao
Afeganistão, a terceira de seu mandato, aconteceu no primeiro aniversário da
morte do líder da rede terrorista Al-Qaeda, Osama bin Laden, em uma operação de
comandos americanos na residência deste em Abbottabad, no Paquistão.
Segundo indicaram altos
funcionários americanos que falaram sob a condição do anonimato, o momento da
viagem dependeu das negociações sobre o acordo de aliança estratégica e o
desejo de ambos presidentes de assiná-lo antes da Cúpula da Otan que será
realizada este mês em Chicago.
Publicado
por Reginaldo Torres às 19:48h