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Aquisição de Alimentos vai a cinco países africanos


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Experiência do Programa de Aquisição de Alimentos vai a cinco países africanos

02 de Julho de 2012

As parcerias entre governos, sociedade civil organizada e agências internacionais são essenciais para o sucesso das cooperações internacionais. A constatação foi feita na mesa de abertura do seminário internacional PAA-África, nesta segunda-feira (2), no Palácio do Itamaraty, em Brasília. O evento marca o lançamento oficial do ciclo de trocas de experiências entre o Brasil e cinco países africanos (Etiópia, Malauí, Moçambique, Níger e Senegal) interessados em formular suas próprias políticas de compra de alimentos – aliadas ao desenvolvimento da agricultura familiar e ao acesso a alimentos. 


Para a secretária nacional de Segurança Alimentar e Nutricional do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), Maya Takagi, o diálogo permanente com os agricultores familiares é um dos diferenciais da política pública brasileira para o setor. “Os governos não podem estar em todos os lugares e os movimentos sociais no campo trazem demandas que aperfeiçoam as políticas. Eles fazem com que ela chegue aonde é necessária. Fazem a diferença para o bem.” 



O coordenador-geral de Ações Internacionais para o Combate à Fome do Ministério das Relações Exteriores (MRE), Milton Rondó, enfatizou a importância do Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea) como instrumento de participação popular no desenho das políticas públicas. Rondó informou que há estudos entre agências internacionais e o governo brasileiro para levar a experiência do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) para os campos de refugiados de guerra. “Temos um projeto piloto no Quênia e acreditamos que o PAA possa ser uma forma de diminuição de conflitos.”



O representante no Brasil da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), Helder Muteia, defendeu a participação da sociedade civil na elaboração das políticas públicas e indicou o Consea como exemplo virtuoso dessa ação. “É uma das maiores iniciativas que o Brasil pode oferecer. Tem que ser levada à realidade africana.”



Já o representante no Brasil do Programa Mundial de Alimentos (PMA), Daniel Balaban, afirmou que o momento é propício para o compartilhamento de informações sobre segurança alimentar e nutricional. Além disso, segundo Balaban, os países africanos estão comprometidos com o êxito dessas políticas. “Este é um momento inédito. Os governos estão interessados em fazer dar certo.”



Representando o Departamento para o Desenvolvimento Internacional do Reino Unido (Dfid) no Brasil, Daniel Bradley enfatizou que o Brasil não é um doador de receitas prontas para aplicar nos países africanos. “Falamos em parcerias, em trabalhar em conjunto. O Brasil não quer impor seu sistema de segurança alimentar, mas reconhecemos que o país tem políticas públicas interessantes a mostra

Publicado Por Reginaldo Torres às 22:26h

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