Cadastro Único, instrumento
fundamental para o fim da miséria
20
Fevereiro de 2013
Apoio de estados e municípios é necessário para a
localização e inclusão de brasileiros que ainda vivem na extrema pobreza
Uma das tecnologias sociais mais
avançadas do mundo, conforme destacou a presidenta Dilma Rousseff, o Cadastro Único
para Programas Sociais do Governo Federal é o instrumento mais importante para a superação da
miséria em todo o país. A partir de março, todas as 2,5 milhões de pessoas
extremamente pobres que estão cadastradas e já recebem o Bolsa Família
receberão uma complementação para que possam sair dessa situação, garantindo
que sua renda supere o patamar mensal de R$ 70 per capita. A medida foi
anunciada nessa terça-feira (19) pela presidenta e pela ministra do
Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello.
Além de identificar os beneficiários do programa de transferência de renda, o Cadastro Único apoia o governo federal a levar diversas ações complementares para a população, como Minha Casa Minha Vida, Bolsa Verde, Tarifa Social de Energia Elétrica e aposentadoria para donas e donos de casa. “Por isso, o Cadastro Único é precioso e é o nosso instrumento de gestão e monitoramento para reorientar toda essa oferta de serviços”, destaca Tereza Campello.
Na cerimônia de anúncio da ampliação do Plano Brasil sem Miséria, a ministra destacou o papel de estados e municípios para que o país possa conhecer essas pessoas. “Para levar os benefícios e serviços à população precisamos do nome, endereço, escolaridade de cada membro da família, informações sobre frequência escolar, renda, participação no mercado de trabalho, tarifa de energia, produção rural e outras informações.” As prefeituras devem, ainda, manter atualizado o cadastro das pessoas que já se encontram no sistema, para garantir oferta e continuidade dos serviços oferecidos pelo governo federal.
Desafio – No evento, a presidenta Dilma Roussef ressaltou a importância da estratégia da busca ativa para que o governo consiga levar os programas e serviços às famílias extremamente pobres. “É necessário encontrá-los e essa é uma diferença substantiva também que nós aprendemos: o Estado deve ir atrás, não deve esperar que esses brasileiros batam à nossa porta para que nós os encontremos.”
Desde o início do Plano Brasil Sem Miséria, em junho de 2011, 791 mil famílias que estavam na miséria foram encontradas, cadastradas e incluídas no Bolsa Família. Estima-se que mais 700 mil precisam ser cadastradas até 2014.
Fonte:Ascom/MDS
Publicado por Reginaldo Torres ás 00:24h